Parlamentar pede agilidade na aplicação dos 10,8 milhões anunciados para investimentos
Durante a 21ª Sessão Ordinária, realizada nessa segunda-feira, 21, o vereador Rodrigo Luglio (Solidariedade) alertou quanto à iminente falta de água no município, dado o baixo nível dos reservatórios da cidade. O parlamentar cobrou investimento da Sanebavi, que havia anunciado uma série de projetos até o momento não iniciados.
“Vai faltar água em Vinhedo. Podemos observar na Represa I o nível muito baixo de água, o que nos preocupa. A Sanebavi está fazendo uma campanha pedindo economia de água e prevê a aplicação de multa de R$ 535,83 a quem vier a desperdiçar o líquido, porém, ainda no dia Mundial da Água, a mesma autarquia anunciou investimento de R$ 10,8 milhões em obras e melhorias para o sistema hídrico de nossa cidade, e até o momento não vimos nada ser feito além da implantação do programa de caixa d’água social, aprovado por essa Casa”, afirmou.
O alto orçamento da autarquia também foi enfatizado pelo vereador, que questiona a falta de ações práticas. “A Sanebavi arrecada mais de R$ 45 milhões, e poderia muito bem estar investindo em melhorias nos recursos hídricos de nossa cidade. O planejamento da autarquia é muito bonito na teoria, mas nada é feito na prática”.
Perfuração de poços artesianos na Capela
O vereador é autor do Requerimento nº 82/2021, que questiona sobre a situação e possível abertura de novos poços artesianos na região da Capela, cuja resposta da Sanebavi foi encaminhada recentemente.
Na resposta, a autarquia afirma que não há necessidade de perfuração de poços artesianos na região para complementar o abastecimento da ETA II, e que não há estudos para abertura de novos poços, nem na Capela nem no município todo.
“Parece-me que o superintendente não conhece bem a região da Capela. Os moradores da Capela que utilizam os poços, precisam se deslocar para a região central para fazer coleta de água potável, portanto, estudarei como proceder para que se iniciem estudos de perfuração de poços no bairro. Os requerimentos da Câmara servem de alerta para que possamos propor ideias ao Executivo”, explica.