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23 FEV 2021
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Presidente e vereadores recebem representantes da Associação Italiana Vinhedense
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Na segunda-feira (22), representantes da Associação Italiana Vinhedense (AIVI) realizaram a instalação de estandarte no…

Na segunda-feira (22), representantes da Associação Italiana Vinhedense (AIVI) realizaram a instalação de estandarte no gabinete do vereador Nilton do Foto Nelson (PTB), vice-presidente da Câmara e diretor da AIVI. A recepção aos visitantes foi feita pelo presidente da Câmara, Rodrigo Paixão (PDT) e prestigiada pelos vereadores Rubens Nunes (PODE) e Val Souza (Republicanos).

A visita faz parte das celebrações pelo Dia do Imigrante, comemorado no Brasil em 21 de fevereiro. Durante o evento, o presidente Rodrigo Paixão foi nomeado sócio honorário da Associação Italiana Vinhedense pelo presidente da AIVI, Julliano Gasparini.

“A comunidade italiana tem um papel importante no desenvolvimento da nossa cidade e, assim como outras que aqui chegaram, merece nosso respeito e gratidão”, ressaltou Rodrigo Paixão.

AIVI

A Associação Italiana Vinhedense é uma das instituições mais antigas do Estado de São Paulo em atividade. Com 117 anos de história, ela representa a Itália e seus descendentes na cidade.

Ao longo de sua história, a Associação Italiana Vinhedense (AIVI) teve participação ativa no desenvolvimento de Vinhedo, reunindo famílias que, vindas da Itália, criaram uma tradição ítalo-brasileira que permaneceria ao longo dos tempos.

Os imigrantes italianos que chegaram a Vinhedo a partir de 1880, vindos principalmente de Napoli, Trieste, Veneza e Padova, repetiram o que fizeram os imigrantes que se dirigiram a outras regiões: agruparam-se em sociedades de ajuda mútua pois precisavam uns dos outros para resolverem seus problemas.

Vinhedo ainda se chamava Rocinha e pertencia a Jundiaí quando, em 1902, surgiria a ‘Società Italiana di Mutuo Soccorso Regina Margherita’, organizada com base em estatuto trazido da Itália. O objetivo era prestar benefícios, como assistência médica, remédios e toda ajuda possível aos imigrantes com menos sorte, principalmente aos que estavam desempregados.

Hoje, a AIVI disponibiliza aos associados planos de saúde, convênios com estabelecimentos, encontros culturais, oferece aulas de italiano e encaminhamento de cidadania italiana aos filhos e descendentes.

Dia do Imigrante Italiano

O “Dia do Imigrante Italiano foi instituído para homenagear o maior movimento migratório internacional da história do país. A data, 21 de fevereiro, foi escolhida para relembrar a chegada em Vitória (ES) do navio La Sofia, em 1874 – data que marca simbolicamente o início do processo de migração em massa de italianos para o Brasil.

A chamada Expedição Tabacchi partiu do porto de Gênova e levou ao Espírito Santo italianos do Trentino que, na época, pertencia ao Império Austro-Húngaro. No entanto, a expedição deu início a um movimento constante e organizado de migração italiana para o Brasil. O navio La Sofia trouxe 386 pessoas, sendo que a maioria delas tinha passaporte austríaco, já que o Trentino só seria anexado pela Itália após a Primeira Guerra Mundial.

O organizador da expedição, Pietro Tabacchi, era um comerciante que havia falido nos anos 1850 e viajado ao Brasil para escapar dos credores. Segundo o historiador Renzo Maria Grosselli, especialista em movimentos migratórios italianos, Tabacchi tinha uma loja de secos e molhados em um povoado chamado Vera Cruz, mas também vendia madeira de jacarandá.

Em 1873, ele assinou um contrato com o governo central para levar ao Espírito Santo um grupo de camponeses italianos, que desembarcariam no Brasil em fevereiro de 1874, provavelmente no dia 21.

O empreendimento, no entanto, não prosperou, já que muitos italianos fugiram para colônias que pagavam mais do que Tabacchi. O comerciante ainda tentou entrar na Justiça, mas logo morreu de ataque cardíaco.

Muitos dos imigrantes iriam para Santa Teresa, reconhecida oficialmente em 2018, pelo então presidente Michel Temer, como “pioneira da imigração italiana no Brasil” – Santa Catarina também protesta contra essa decisão.

Com a Itália em crise em meados dos séculos 19 e 20, centenas de milhares de camponeses decidiram tentar a sorte nas lavouras do Sudeste e nas colônias do Sul. O resultado disso foi o maior movimento migratório internacional da história do Brasil, que hoje abriga milhões de ítalo-descendentes.

Entre 1887 e 1978, mais de 700 mil italianos passaram pela Hospedaria de Imigrantes do Brás, em São Paulo, que ficaria conhecida como “a maior cidade italiana fora da Itália”. Atualmente, são 32 milhões de ítalo-brasileiros que descendem destes primeiros italianos que chegaram ao País.



Fonte: Comunicação Institucional CMV.

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