Desde 2017, no mês de setembro, anualmente a Prefeitura de Vinhedo promove o Setembro Amarelo, campanha de prevenção ao suicídio instituída pela Lei Ordinária 3.796/2017, de autoria do 2º secretário da Câmara, vereador Carlos Florentino (PV), e também assinada pelo vereador Rui “Macaxeira” (PSB).
A campanha de 2018 teve início nessa semana, por meio da distribuição de folhetos informativos, por parte da Secretaria de Saúde, que tratam de mitos e verdades em relação ao tema orientam a população em geral sobre como agir em caso de suspeita de que alguém planeja se suicidar.
A Lei, aprovada por unanimidade pela Câmara em 2017, foi elaborada por Carlos Florentino e assinada em conjunto pelo vereador Rui “Macaxeira” após o registro de vários casos de suicídio na cidade no início daquele ano. “No início de 2017, aconteceram vários casos de suicídios em Vinhedo, o que foi muito assustador, mas serviu de alerta para que desenvolvêssemos políticas públicas de prevenção às essas ocorrências”, explica Carlos Florentino.
O mês de setembro foi escolhido para a realização anual da campanha pelo fato do Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio ser celebrado em 10 de setembro.
Mitos e Verdades
O assunto, que ainda é um tabu para muita gente, está envolto a mitos.
Na cartilha da campanha estão especificados esses mitos em relação ao suicídio, como as crenças errôneas de que:
– Quem quer se matar não avisa;
– Matar-se é uma decisão individual (cada um sabe o que é melhor para si);
– Ambivalência é sinal de manipulação;
– Deve-se minimizar o problema com mensagens de falso apoio como: “do que você está reclamando? Você tem tudo!
– Falar sobre suicídio aumenta o risco.
Esses mitos contribuem para o aumento no registro de suicídios na cidade e em todo país, e devem ser combatidos
Algumas verdades sobre o suicídio, e que devem ser consideradas no apoio à quem cogita tal ato, são:
– Falar sobre o desejo de se matar é um pedido de ajuda;
– Doença mental relaciona-se com suicídio em 90% dos casos. Afeta a percepção de realidade e o livre arbítrio;
– Ambivalência é a expressão do conflito Viver/Não Viver;
– É preciso entender que a dor de cada um é muito particular;
– Falar sobre o suicídio é abrir um cana de escuta, propicia alívio de angústia e tensão.
Sinais para se atentar e o que fazer para ajudar
Alguns sinais podem indicar que determinada pessoa está cogitando o suicídio, como o registro de tentativas anteriores, acesso aos possíveis meios de suicídio (cordas, venenos, lugares altos, armas etc), estigmas e os 4D de alertas: depressão, desespero, desesperança e desamparo.
Para cada morte por suicídio ocorrem ao menos 20 tentativas, é preciso estar atento.
Caso seja detectado que determinada pessoa pretende se matar, devemos oferecer escuta, ser empático, e direcionar para os serviços de saúde da cidade por meio dos telefones:
UPA – 192
CAPS – (19) 3826-3986
Psicologia CASM – (19) 3836-3790
Psicologia Planalto – (19) 3876-1841
CVV – 188
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Fonte: Gabinete do vereador Carlos Florentino (PV)