Na manhã da segunda-feira, 02, a Comissão de Educação da Câmara, presidida pelo vereador Rubens Nunes (MDB) e composta ainda pelos vereadores Marcos Ferraz (PSD) e Geraldinho Cangussú (PV), recebeu uma equipe da Secretaria de Educação para tratar da falta de professores e livros didáticos na rede municipal de ensino.
Compareceram à Câmara, representando a Secretaria de Educação, a diretora de planejamento da Pasta, Maria da Glória Joaquim de Faria, as supervisoras de ensino Aparecida Gloreti Soares Pedro e Rosana Aparecida Pó Magdalena, e a chefe de gabinete Mileni de S. P. Santos.
Sobre a falta de professores, a equipe esclareceu que diferentes fatores geram o problema. Professores efetivos que se ausentam com atestados médicos de até cinco dias não podem ser substituídos; não há um sistema na Secretaria Educação para controle informatizado de faltas dos professores e alunos, tudo é feito manualmente; e o Tribunal de Contas não permite a contratação de professores substitutos extras para ficarem de espera e cobrirem ausências sempre que necessário, uma vez que não pode haver professores ociosos na rede e, portanto, primeiro deve acontecer a ausência definitiva do profissional para que ocorra a substituição.
Como agravante a essa situação, do último chamamento de professores substitutos muitos assumiram a vaga no início de janeiro e desistiram logo após, prejudicando o início das aulas. Para novo chamamento é preciso respeitar os prazos do processo de publicação em Boletim Municipal, não sendo assim a substituição imediata. Um novo grupo de professores substitutos iniciou as atividades nessa segunda-feira, dia 02.
Já em relação aos livros, o material que o munícipio recebe gratuitamente do Ministério da Educação (MEC) pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) é baseado no censo de alunos por série do ano letivo anterior, logo, o número de livros entregues no início do ano diverge do número efetivo de alunos matriculados, uma vez que novos alunos adentram à rede municipal anualmente, especialmente com a crescente migração da rede privada para a pública.
A Prefeitura pode fazer um pedido complementar de livros, porém essa reserva técnica só pode ser feita em março e nem sempre o governo federal entrega o número de livros pedidos.
Para que alunos não sejam prejudicados com a falta de material, a Secretaria de Educação toma o cuidado de criar kits de estudos para que todos tenham acesso ao conteúdo a ser estudado.
Melhorias para a Educação vinhedense
A diretora de planejamento da Secretaria de Educação, Maria da Glória Joaquim de Faria, apresentou aos vereadores uma lista de melhorias necessárias à Educação, a fim de que os parlamentares busquem verbas junto a deputados estaduais e federais.
Dentre as melhorias estão a aquisição de equipamentos e recursos tecnológicos para o Programa de Inovação Educação Conectada, como notebooks, projetor e carregadores; e a aquisição de climatizadores para salas de aula e materiais esportivos.
“A falta de professores e a falta de livros são questionamentos recorrentes entre os pais dos alunos da rede pública de Vinhedo. Esta reunião foi de suma importância para compreendermos o trâmite de contratação de professores, bem como o processo de licitação dos livros e quais procedimentos estão sendo tomados pela Secretaria para resolver as questões em pauta”, enfatizou o presidente da Comissão de Educação da Câmara, vereador Rubens Nunes.
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Fonte: Gabinete do vereador Rubens Nunes.