A divulgação de condenação do secretário de Saúde por falsa comunicação de crime foi tema recorrente na 66ª Sessão Ordinária, realizada na última segunda-feira, dia 27 de agosto. O vereador Rodrigo Paixão (REDE) comentou sobre o tema.
A denúncia de ameaça foi apresentada pelo então vereador em 2014, em meio à crise política na cidade, época em que presidia a CPI da Consultoria, que investigava contratos do governo do ex-prefeito Kalu Donato. Na ocasião Alexandre Viola afirmou diretamente da tribuna da Câmara que havia recebido uma ligação em sua residência, na qual o interlocutor ameaçava a integridade do parlamentar e de sua família, e que já havia feito Boletim de Ocorrência sobre o ocorrido. A denúncia foi acolhida e virou processo criminal, concluso com a condenação do secretário de Saúde por falsa comunicação de crime.
“Na época, em reação a abertura da CPI da Saúde pelos vereadores da oposição, abriram outra CPI para atingir a então vereadora Marta Leão, a qual investigaria contratos referentes ao mandato do ex-prefeito Kalu Donato, que já haviam sido discutidos na justiça e cujo processos estavam extintos. Na época da denúncia eu mesmo falei, durante a sessão, que Alexandre Viola deveria tomar medidas drásticas, como, por exemplo, quebrar o sigilo de todos os vereadores, o que, obviamente não foi feito”, explicou.
Durante seu pronunciamento o vereador Rodrigo Paixão exibiu vídeo da sessão, ainda na legislatura retrasada, em que o secretário fez a denúncia de ameaça, demonstrando seu posicionamento a respeito do caso na época, exigindo que a Câmara tomasse atitudes mais drásticas em relação a ameaças sofridas pelos vereadores e que o próprio Alexandre Viola apoiasse ações mais enérgicas, para não haver suspeitas sobre sua denúncia, que depois veio se provar falsa.
“Alexandre Viola cometeu uma barbaridade. Essa foi uma das maiores mentiras da história de nossa cidade, uma desmoralização do vereador, do secretário de Saúde e até do prefeito, por manter um secretário dessa ordem”, concluiu.
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Fonte: Gabinete do Vereador Rodrigo Paixão (REDE)