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ABR
03
03 ABR 2019
2019
Flávia Bitar compõe mesa em diálogo sobre prevenção à violência doméstica contra a mulher
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Na manhã desta terça, 26, foi realizado no auditório do Ceprovi um diálogo sobre prevenção…

Animais deverão ser registrados em órgão municipal responsável ou em estabelecimentos veterinários credenciados

Na manhã desta terça, 26, foi realizado no auditório do Ceprovi um diálogo sobre prevenção à violência doméstica contra a mulher, no qual a vereadora Flávia Bitar compôs a mesa. A palestra foi promovida pela Prefeitura de Vinhedo em parceria com a Secretaria de Saúde, e ministrada pela promotora do Ministério Público do Estado de São Paulo, Fabiola Sucasas Negrão Covas.

Além de Flávia Bitar e da promotora, compôs a mesa o prefeito Jaime Cruz, a vice-prefeita e secretária de assistência socialClaudinéia Vendemiatti Serafim, o secretário de Saúde FlávioMoreira e o secretário de Segurança Osmir Cruz.

Também prestigiaram o encontro o presidente da Câmara, Edu Gelmi (MDB), e os vereadores Carlos Florentino (PV), Geraldinho Cangussú (PV) e Valdir Barreto (PSOL).

Ao se pronunciar na abertura do diálogo, Flávia Bitar, autora do projeto que recentemente criou a Procuradoria Especial da Mulher na Câmara, órgão do Legislativo específico para tratar de assuntos voltados à mulher e receber denúncias de abusos, como a violência doméstica, agradeceu a Secretaria de Saúde por apoiar seu projeto e convocou os presentes a se juntarem a causa de combate à violência contra a mulher. “Agradeço a Secretaria de Saúde por ter abraçado nosso projeto, assim como a todos os membros da mesa e mulheres que hoje prestigiam esse encontro. Espero que todos saiam daqui se sentindo estimulados a se juntar à nossa causa”.

A promotora do Ministério Público do Estado de São Paulo, Fabiola Sucasas Negrão Covas, discursou aos servidores públicos municipais sobre a importância de fortalecer e empoderar todas as mulheres que passam ou passaram por qualquer tipo de violência, física ou psicológica.

De acordo com a Secretaria de Saúde, em Vinhedo, 65% das vítimas que sofreram violência em 2018 são do sexo feminino e em 27% dos casos o agressor é o ex-cônjuge.

“Eu sempre trabalhei com esta temática, mas houve uma grande diferença após a Lei Maria da Penha”, destacou Fabíola. A Lei Maria da Penha foi criada em 7 de agosto de 2006 e cria mecanismos para coibir a violência doméstica e contra a mulher.

Os dados apontados pela promotora são reveladores quanto à necessidade de campanhas e meios de se combater a violência doméstica contra a mulher. No Brasil, três em cada cinco mulheres jovens já sofreram violência em seus relacionamentos; a cada 6,3 segundos uma mulher é vítima de ameaça; a cada 6,6 segundos uma mulher é vítima de ameaça com faca ou arma de fogo; a cada 6,9 segundos uma mulher é vítima de perseguição; a cada 22,5 uma mulher é vítima de espancamento ou tentativa de estrangulamento; e 527.000 pessoas são estupradas por ano no Brasil, sendo que apenas cerca de 10% dos casos são reportados à polícia. Nosso país é o quinto no mundo que mais mata mulheres.

As formas de assistir a mulher vítima de abusos são prestar acolhimento, promover o atendimento especializado e continuado às vítimas de violência, articular meios para inserir a mulher no mercado de trabalho e em programas de capacitação, garantir acesso a programas de educação formal e não formal, propiciar meios para obter apoio jurídico, promover estratégias de acesso à moradia, e estratégias de inclusão das mulheres a abrigo sigiloso, quando for o caso.

É possível reconhecer sinais de que um relacionamento pode se tornar abusivo, como o comportamento controlador, o rápido envolvimento amoroso, expectativas irrealistas em relação à parceira, hipersensibilidade e insultamento fácil, crueldade com animais e crianças, abuso verbal e humilhação pela incapacidade, e repetição de abusos já sofridos no passado.

A relação entre violência doméstica e contra animais é tamanha, que, de acordo com dados apresentados pela promotora, 71% das mulheres que foram vítimas de violência doméstica e que tinham animais de estimação estes também foram maltratados.

“A crueldade contra animais é um sinal claro de que o parceiro poderá praticar a violência também contra a mulher. Em ambos os casos, na violência contra animais ou contra a mulher, o agressor se aproveita da situação de fragilidade da vítima perante si para cometer o crime”, enfatizou Flávia Bitar.

Em relação à Procuradoria da Mulher na Câmara, a vereadora informou que sua primeira ação será a confecção de material de educação, feito pela presidência do Legislativo, para ser distribuídos nas escolas da rede municipal.



Fonte: Gabinete da vereadora Flávia Bitar (PDT)

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