Câmara autoriza celebração de convênio...

Na noite dessa segunda-feira, 25, pela 30ª Sessão Ordinária da Câmara, os vereadores aprovaram por unanimidade o projeto nº 41/2017, autorizando o município a celebrar convênio com os municípios limítrofes a fim de utilizar, reciprocamente, os serviços da Guarda Municipal de maneira compartilhada.

Com a futura celebração do convênio, os municípios trocarão informações de inteligência, e poderão adotar estratégias conjuntas a fim de melhorar os índices de segurança na região e prestar apoio entre si.

Autor do projeto, o vereador Carlos Florentino (PV), que também é guarda municipal, reforçou os benefícios de um eventual convênio de segurança com os municípios vizinhos. “Esse projeto atende aos anseios da Guarda Municipal, que muitas vezes encontra dificuldades ao atender ocorrências em que acabam nos levando à outros municípios, o que faz com que frequentemente tenhamos que responder por ter atuado em outra cidade. Com esse convênio agora teremos legalmente o poder de atuar nos municípios vizinhos, e contar com o apoio das guardas dessas respectivas cidades. O apoio das cidades vizinhas será prestando em casos de extrema necessidade e urgência, em que o trabalho conjunto se faz estritamente necessário”.

Expediente

A pauta do expediente da 30ª Sessão foi composta por dois projetos de Lei, três requerimentos, sete moções e 14 indicações.

Todos os requerimentos e moções foram aprovados por unanimidade.

Explicação Pessoal

Marcos Ferraz (PSD) abriu os pronunciamentos da noite ressaltando sua preocupação com eventual perda na qualidade do atendimento em saúde em Vinhedo. “Por mais que tenhamos uma séria de questionamentos acerca do atendimento na UPA, entendo que temos bons funcionários lá, que realizam um ótimo atendimento, e me preocupar se a redução do horário poderá prejudicar ainda mais o atendimento. Meu requerimento aprovado essa noite questiona o Executivo se a qualidade do atendimento será mantida, pois não podemos de forma alguma comprometer a qualidade do serviço prestado em saúde”.

Edu Gelmi (PMDB) solicitou ao presidente da Comissão de Saúde, vereador Márcio Melle (PMN), o envio de ofício ao secretário municipal de Saúde para comparecimento à Câmara para prestar informações. “Sugiro que o presidente da Comissão de Saúde encaminhe o ofício já, uma vez que a situação da saúde é complicada, e vivemos um momento de preocupação entre os servidores da UPA e da Policlínica da Capela”.

Denúncia sobre o mau funcionamento do programa Mutirão nas Escolas foi divulgada por Edson PC (PDT). “A Prefeitura anunciou o programa Mutirão nas Escolas, de manutenção em todas as unidades de ensino municipal, porém recebi denuncia de que o serviço não é realizado a contento, e em algumas unidades o serviço é prestado por apenas uma hora”.

Ana Genezini (PMDB) comentou sobre a situação da saúde vinhedense. “Venho externar o que sinto de coração. Todos os dias recebo pedidos de apelo, principalmente na área da saúde, e as respostas são sempre as mesmas, de que não há recursos para bancar baixa e média complexidade, quando se trata de verba municipal, e quando se trata de SUS, os valores também são insuficientes. Com isso, o tratamento que tem que ser iniciado com a máxima urgência fica sem previsão de prazo, gerando imensas filas de esperas sem qualquer retorno. Não há qualquer preocupação do governo do estado e do governo federal com nossa situação. O problema da saúde não é só vinhedense, mas de todo país”.

Sandro Rebecca (PDT) parabenizou a participação popular na sessão. “Faço questão de parabenizar a população, que a cada dia tem aumentado a sua participação nessa Casa, o que é muito importante. Pelo nosso regimento a população não pode se manifestar durante as sessões, mas estamos trabalhando para que isso mude”.

Rui Nunes “Macaxeira” (PSN), por sua vez, declarou sua contrariedade a proposta de redução nos horários de atendimento do pronto atendimento da Policlínica e da UPA. “Sou contra a redução no horário de atendimento dos mais importantes pronto atendimentos da cidade. Sei do quanto a Policlínica é importante para a Capela, e entendo que se realmente é necessária essa mudança no atendimento, que seja feita gradativamente, a fim de não atingir a população de forma tão agressiva”.

Por fim, Rodrigo Paixão (REDE), questionou os argumentos do governo em justificativa às políticas de austeridade adotas. “O governo municipal está tentando convencer a população de que não vivemos mais na mesma Vinhedo, uma cidade com uma economia industrial e um setor de serviços fortes, cuja arrecadação de impostos permite oferecer à população bons serviços públicos, muitos além de sua responsabilidade. Os últimos prefeitos de Vinhedo construíram serviços públicos de qualidade, e agora a atual gestão tenta nos convencer que a cidade não mais consegue oferecer bons serviços. Ao contrário dessa nova afirmação do governo, durante as eleições foi ‘vendida’ uma outra realidade, inclusive com promessa de ampliação dos serviços. Isso é uma fraude eleitoral”.

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Fonte: Comunicação Institucional da Câmara Municipal de Vinhedo