A vereadora Flávia Bitar (PDT) recebeu, na tarde da quarta-feira, dia 12, Alessandra Begalli Zamora e Andréa Zamora Bettiati, que apresentaram o projeto da “Lei Lucas” propondo a obrigatoriedade do treinamento em primeiros socorros e na chamada “manobra de desengasgo” para todos os profissionais que atuam em escolas públicas e privadas.
“O objetivo é salvar vidas. Sabemos que o Lucas não vai voltar, mas podemos evitar que nossa história se repita com outras crianças”, explica Alessandra Begalli Zamora, mãe do menino Lucas Benalli (10 anos), que faleceu em setembro deste ano após se engasgar durante um passeio da escola.
Alessandra Begalli Zamora e Andrea Zamora Bettiati, mãe e tia-madrinha de Lucas, respectivamente, iniciaram em novembro o projeto da “Lei Lucas” para que seja criada uma lei federal que obrigue os profissionais das escolas a se capacitarem para oferecer os primeiros socorros.
“Com certeza vamos verificar este projeto, mas prontamente afirmo que consultaremos a Prefeitura para saber quais são os treinamentos que os profissionais da Secretaria de Educação de Vinhedo já fazem e, se necessário for, já vamos encaminhar essa informação”, afirma a vereadora Flávia Bitar.
“Várias cidades estão aderindo, elaborando e protocolando seus projetos. Nossa causa está crescendo, mas precisamos de mais cidades aderindo a ela”, comenta Andréa Zamora Bettiati. “Vamos estudar o projeto, dialogar e ajudar nessa luta”, finaliza Flávia Bitar.
O caso Lucas Begalli
Lucas estudava em Campinas e, em 29 de setembro deste ano, foi para Cordeirópolis em um passeio programado pelo colégio. Durante uma refeição, Lucas se engasgou com um pedaço de salsicha do cachorro-quente. O menino chegou a ser socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU e levado para hospital, mas morreu dois dias depois. Segundo a família, foi instaurado inquérito para apurar o caso.
“Lucas Benalli era cadeirante, mas sempre foi uma criança alegre e independente”, explica a mãe, que afirma que a fatalidade poderia ter acontecido com qualquer outra pessoa, mas seria reparada se houvesse alguém capacitado por perto.
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Fonte: Gabinete da vereadora Flávia Bitar (PDT)