A Festa da Uva de Vinhedo foi um dos assuntos apresentados pelo vereador Rodrigo Paixão (REDE) durante seu discurso na 42ª Sessão Ordinária, realizada na segunda-feira (5). O vereador lamentou que o modelo adotado pela Prefeitura na realização do evento não valorize agricultores e artistas locais como se pretendia – nem contribua para o resgate da cultura e tradição vinhedense.
“O modelo de Festa da Uva não foi absolutamente convertido como deveria ser; centralmente continuam as apostas nos grandes shows”, afirmou Rodrigo Paixão logo no início de seu pronunciamento. O vereador explicou que o debate em questão é se a cidade deseja uma grande festa com grandes shows para atrair numeroso público ou se prefere valorizar agricultores e artistas, promovendo o resgate da cultura e tradição.
“O problema não é se terceiriza ou não”, reforçou o parlamentar. Durante seu pronunciamento, Rodrigo Paixão explicou que a terceirização já ocorria na Festa da Uva de Vinhedo há alguns anos: “a Prefeitura terceirizava para a Acovec, que por sua vez ‘quarterizava’ para uma empresa privada”.
O questionamento do vereador é sobre quem será o responsável por pagar a conta. “Era fato que Vinhedo pagava a Festa dando infraestrutura, água, shows”, explica, lamentando que os lucros gerados com o evento ficassem com a empresa privada.
Rodrigo Paixão pediu atenção para aquela forma de realização e alertou quanto a existência de pessoas que ainda incentivam a utilização daquele modelo na Festa da Uva. O parlamentar também reconheceu que houve esforços do governo para a adoção de um modelo mais comunitário e mencionou o trabalho da vice-prefeita Claudineia Vendemiatti, mas encerrou seu discurso lembrando a todos que o debate em questão é o próprio modelo da Festa – que deve ser revertido.
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Fonte: Gabinete do Vereador Rodrigo Paixão (REDE)