No início da 57ª Sessão, realizada nessa segunda-feira, 21, a mesa diretora da Câmara leu ofício da Controladoria do Município com resposta da Promotoria sobre o arquivamento de inquérito civil, originado em denúncia de Edson PC (PDT) e Rodrigo Paixão (REDE), que investigava supostos óbices ao repasse de informações por parte da Prefeitura.
De acordo com o ofício lido na noite, o Município de Vinhedo cumpre fielmente a Lei de Acesso à Informação, sendo, inclusive, avaliada pela Controladoria Geral da União como uma das melhores cidades em transparência pública, o que motivou o arquivamento do inquérito.
Sobre a resposta, lida em plenário logo no início da sessão, Rodrigo Paixão questionou alguns pontos. “Acredito que a leitura do Expediente é para questões institucionais, portanto, na minha opinião, não pode a mesa diretiva ler memorando da controladoria do gabinete do Prefeito fazendo provocações aos parlamentares. O controlador do município por várias vezes enfrenta a Câmara, de forma jocosa”.
Rodrigo Paixão criticou novamente a falta do envio de documentos, por parte da Prefeitura, quando solicitados pela Câmara, e lembrou que a administração municipal gastou cerca de R$ 2 milhões em contrato para digitalização de documentos.
“A Prefeitura usa a promotoria para fazer política, pegam declarações isoladas e usam como bem querem. A promotoria despachou o arquivamento de um inquérito e a Prefeitura tenta passar a imagem de que recebeu uma chancela para continuar tratando os requerimentos com descaso”, afirmou.
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Fonte: Gabinete do vereador Rodrigo Paixão (REDE)