Durante seu discurso na 86ª Sessão Ordinária, realizada na quarta-feira (6), o presidente Edu Gelmi (MDB) analisou brevemente os números apresentados na Audiência Pública da Fazenda, com dados referentes aos terceiro quadrimestre de 2018. Segundo planilha apresentada pelo Executivo na audiência, a arrecadação de Vinhedo aumentou e o município teve um superávit, mas os benefícios destes números não chegaram à população.
O presidente da Câmara, que já foi membro da Comissão de Finanças e Orçamento no Legislativo, acompanhou a apresentação feita pela equipe da Secretaria da Fazenda na audiência de quinta-feira, dia 28 e comparou os dados com registros financeiros desde 2002, quando Vinhedo ocupava a 11ª posição no ranking dos municípios em renda per capita.
“Em 2016, Vinhedo foi parar na 17ª posição; mas em 2018 já se demonstrava que a arrecadação subiu, ultrapassando o orçamento estimado em mais de R$ 21 milhões. Também em 2018, o custo da folha de pagamentos caiu de 54% para 49,15% – mas a dívida do município continuou em R$ 93 milhões. E cadê o superávit?”, comenta Edu Gelmi.
O vereador questiona a destinação do superávit apontado durante a audiência pública e lamenta que a Administração Municipal mantenha gastos como o aluguel de veículos quando a cidade precisa de asfalto e iluminação, entre outros investimentos.
“Com toda a desgraça que se fala no país, Vinhedo manteve um orçamento linear e conseguiu arrecadar, mas fez poucas melhorias”. Entre os investimentos que deveriam ser realizados, Edu Gelmi aponta os direitos dos servidores públicos municipais: “não estou falando em ganhos, mas sim em direitos garantidos por Lei que não estão sendo depositados, como o biênio e o quinquênio”, completa.
Edu Gelmi avalia a situação como “falta de gestão” e alerta para outros problemas que também devem prejudicar o cidadão: “já perdemos médicos e estamos na iminência de perder mais; já alertamos a Prefeitura para esta situação”, finaliza o presidente da Câmara.
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Fonte: Gabinete da Presidência | Vereador Edu Gelmi (MDB)