Mensalmente, a Câmara Municipal de Vinhedo realiza uma ação institucional para abordar assuntos de interesse da população, sobretudo aqueles relacionados a prevenção de doenças e ao estímulo a hábitos saudáveis. Neste mês de fevereiro, o foco da
Campanha Laços é o incentivo à doação de medula óssea para o tratamento de leucemia.
A leucemia é um tipo de câncer que surge no sangue afetando os glóbulos brancos, que são as células de defesa do corpo humano, e começam a se reproduzir de maneira descontrolada na medula óssea. Existem diferentes subtipos da doença, divididos em dois grandes grupos: leucemias agudas e leucemias crônicas. Cada uma delas apresenta particularidades clínicas, mas o que todas têm em comum é a urgência no diagnóstico e a possibilidade de bons resultados no tratamento, incluindo a cura.
O primeiro passo para compreender a leucemia é conhecer como funciona a doação da medula, que é um assunto importante para a população. Estima-se que a chance de encontrar um doador de medula compatível seja de 1 em 100 entre doadores aparentados e 1 em 100 mil entre não aparentados. Sendo assim, a divulgação do tema tem como objetivo aumentar a base de doadores para que as chances de compatibilidade sejam maiores.
Como se tornar um doador de medula óssea
Para se tornar um doador voluntário de medula óssea, é preciso ir ao Hemocentro mais próximo da sua cidade, realizar um cadastro no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea - REDOME e coletar uma amostra de sangue (10 ml) para exame de tipagem HLA. O doador deve ter entre 18 e 35 anos de idade, estar em bom estado geral de saúde, não ter doença infecciosa transmissível pelo sangue e levar um documento de identificação oficial com foto.
Instalado no Instituto Nacional de Câncer (INCA), o REDOME é um sistema informatizado que cruza as informações genéticas dos doadores voluntários cadastrados com as dos pacientes que precisam do transplante. Quando é verificada compatibilidade, a pessoa é convocada para realizar a doação. Os riscos para o doador são praticamente inexistentes. Até hoje, não há relato de nenhum acidente grave ocasionado pelo procedimento.
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