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SET
09
09 SET 2019
2019
Edu Gelmi comenta falta de investimentos do município para melhorar a produção de água e reflorestar áreas verdes
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O presidente da Câmara, Edu Gelmi (MDB), elogiou a participação popular na audiência pública realizada…

Presidente da Câmara elogiou a participação popular em audiência que debateu Plano Diretor e o Direito à Água

O presidente da Câmara, Edu Gelmi (MDB), elogiou a participação popular na audiência pública realizada na quarta-feira, 04, para debater o “Direito à Água na revisão do Plano Direto Municipal”. Em seu discurso, o vereador lamentou a falta de investimento do município para melhorar a produção de água e reflorestar áreas verdes.

“Precisamos revisar o Plano Diretor. Mas qual a estima de crescimento para Vinhedo? Quando se fala em produção de água, qual o reflorestamento que Vinhedo fez para melhorar a produção de água? A lição de casa não foi feita. Enquanto tiver pasto, a tendência é que vire algo a ser ocupado”, explicou Edu Gelmi.

O presidente voltou a criticar o alto investimento feito na ETA 3, construída no São Joaquim e que mesmo já concluída ainda não entrou em operação. “Não funciona. Custou milhões e até agora não funciona”, alertou.

Edu Gelmi sugeriu a elaboração de um plano de recuperação de perdas: “se compararmos, Limeira tem 17% de perda na água enquanto Vinhedo perde 33%. Precisamos reduzir muito as perdas – e isso não acontece do dia para a noite. No Bom Jardim, por exemplo, precisamos adotar medidas corretivas, porque perdemos quase a metade da água no caminho para a Represa. Um projeto de melhoria, rápido e possível nos dias de hoje, seria canalizar a água do Bom Jardim até a Represa”, explicou Edu Gelmi.

Segundo o vereador, o “raio x” da Sanebavi demonstra que a autarquia tem atualmente superávit, “mas se considerar tudo o que precisa ser feito, estamos quebrados”. O presidente da Câmara encerrou suas considerações explicando que Vinhedo tem, hoje, mais água do que capacidade de tratamento e reiterou: “não sou contra o crescimento, mas primeiro precisamos resolver o problema da água”.



Fonte: Comunicação Institucional CMV.

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